segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

UM PSICOPEDAGOGO NO RH DE UMA EMPRESA?

De acordo com Bossa (2000), o surgimento da psicopedagogia se deu na Europa por volta de 1946, diante da necessidade de se readaptar crianças com comportamentos socialmente inadequados na escola ou no lar, e também incluir outras crianças com dificuldades de aprendizagem. A mesma autora data a década de 70 como a chegada dos primeiros estudos psicopedagógicos ao Brasil.

Hoje, em qualquer cenário ou ambiente que haja interação humana e que se gere ou troque conhecimentos, independentemente de fatores como idade, grau de instrução, cargo, posição social ou outros, é possível se aplicar a psicopedagogia. No caso das empresas, ela pode atuar na pesquisa e diagnóstico de dificuldades de aprendizagem e na criação/execução de condições ideais de aprendizagem conforme os diversos públicos.

Em um tempo de grandes exigências, seja do mercado para com as empresas e dessas para com as pessoas, o processo de retenção, apropriação e troca de conhecimentos tornou-se central e de alta importância para a sobrevivência de todos os atores. A aprendizagem organizacional se configura como a maneira como cada empresa constrói, difunde, direciona, compartilha e reutiliza seus conhecimentos gerais e específicos do negócio e como isso tudo se relaciona com a cultura da organização e seus valores. Não é uma dinâmica fácil para os colaboradores, que precisam de instrumentos e alavancas de apoio para facilitar os processos cognitivos diante de demandas cada vez maiores.

Nesse cenário, o psicopedagogo institucional tem uma função valiosa no que tange o fomento da cultura da educação. Ele deve atuar na análise de cenários educacionais, realizando o diagnóstico das dificuldades de aprendizagem e eventuais problemas cognitivos presentes naquele ambiente, diagnóstico esse necessário para o melhor direcionamento das práticas em treinamento, mas não só nisso. Como acredito fortemente que os subsistemas de RH estão interligados, penso que esse profissional tem muito a contribuir com a criação de uma nova maneira de se fazer recrutamento e seleção de pessoas, definindo parâmetros que auxiliem a contratar com qualidade, já entendendo as necessidades de cada novo colaborador.

De acordo com a psicopedagoga Fernanda Bengezen, em seu blog http://psicopedagogafernanda.blogspot.com, a atuação do psicopedagogo numa empresa pode ser direcionada às seguintes funções principais:

“Cabe a ele transmitir a filosofia da empresa;

Ampliar formas de treinamentos;

Resgatar a visão do todo (quando cada departamento se “fecha”);

Trabalhar a criatividade e a interação;

Buscar alternativas para possíveis saídas;

Trabalhar as mudanças;

Desenvolver o imaginário (desenvolver as potencialidades);

Projetos;

Relação inter e intrapessoal;

Dinâmicas;

Trabalhar a capacidade do aprender e reaprender.”

Já para Joselma Gomes, também psicopedagoga institucional e clínica:

“A Psicopedagogia Institucional busca, em primeira instância, valorizar o ser humano, tanto aquele que já se encontra inserido no espaço institucional, quanto àquele que chegará, lançando sobre cada um, um olhar humano, compreendendo seus talentos, capacidades, limitações, bem como os entraves que porventura possam surgir, ou seja, compreender o ser humano na sua inteireza, objetivante e subjetivante.”


A PSICOPEDAGOGIA NAS EMPRESAS



Aplicação da psicopedagogia acontece em qualquer departamento.

A educação dentro de qualquer empresa é essencial para o exercício de diversas atividades, e inserida juntamente com a psicopedagogia tem a capacidade de promover o tratamento de problemas relativos à aprendizagem, barreiras organizacionais ou de caráter individual dentro do ambiente empresarial.

A aplicação da psicopedagogia pode ser praticada em qualquer ambiente que exista interação humana, sem fazer distinção de posição social, da idade dos colaboradores ou do grau de instrução de cada um dos funcionários. A psicopedagogia na empresa contribui para diagnosticar problemas e desenvolver possíveis soluções se aprendizagem.

O psicopedagogo utilizando as diversas ferramentas de ensino pode atuar dentro da empresa transmitindo toda a filosofia do grupo para seus colaboradores, ampliar as formas de aplicação de treinamentos e buscar em cada funcionário a criatividade e sua capacidade de interação.

Através da aplicação da psicopedagogia na empresa o profissional pode desenvolver alternativas e mudanças no local de trabalho, desenvolvendo dessa maneira a potencialidade de cada colaborador, treinar a relação inter e intrapessoal dos indivíduos através de dinâmicas aprimorando a capacidade de aprender de cada um.





sábado, 5 de dezembro de 2015

QUANDO PROCURAR UM PSICOPEDAGOGO?

Quando Procurar um Psicopedagogo:


     O psicopedagogo deve ser consultado sempre que o indivíduo apresentar dificuldades de aprendizagem, seja na infância ou na vida adulta.


Repetência escolar;Distúrbios de aprendizagem;Dificuldade de atenção;Problemas relacionados com a escola;Fracasso escolar;Quando há dificuldade de raciocínio lógico;Quando há dificuldade de atenção e concentração.Desmotivação e Quando há falta de interesse aparente.Problemas relacionados com a leitura e escrita;Dificuldade de aprendizagem em relação aos métodos pedagógicos;Dificuldade de aprendizagem no relacionamento familiar.




      O trabalho psicopedagógico visa também desencadear novas necessidades, de modo a provocar o desejo de aprender e não somente uma melhora no rendimento escolar.


Alguns sintomas para se ficar atento.

O ingresso na escola é um período muito importante, e nesse momento se faz necessário observar o comportamento, o dia a dia dessa criança, pois podem ser percebidos alguns sintomas que já começam a dar indícios de que algo não está bem. Alguns sintomas podem mostrar que a criança pequena necessita de ajuda, pois a mesma ainda não sabe expressar através de palavras os seus sentimentos.

A criança pode tornar-se ansiosa, não conseguir se socializar, não dormir direito, apresentar comportamentos agressivos voltar a não ter o controle de seus esfíncteres durante o período noturno, chorar sem um motivo aparente, roer unhas, deixar de comer ou comem compulsivamente, queixar-se de cansaço e dores imaginárias, frustrar-se com facilidade e demonstrar-se insatisfeitas. Em alguns casos, a criança pode somatizar o problema.
No caso de crianças mais velhas, podem se tornar apáticas e perder o interesse pelo estudo, pois mesmo que se esforcem não conseguem acompanhar os colegas de sala no que se refere a aprendizagem. Nesse caso a auto estima fica comprometida, pois não conseguem se perceber como uma pessoa capaz, começam a aparecer comportamentos de insegurança e conduta de compensação (agressividade, rebeldia, descaso, entre outros).

Deve-se ficar atento caso algum desses sintomas seja notado, pois a identidade da criança está em formação.

Vale ressaltar ainda a importância de pais e professores ficarem atentos a seus filhos e alunos, seja em casa, na escola, com os amigos…, observando-os em seu comportamento, atitudes, dia a dia. Se algo estranho for observado, é importante procurar um Psicopedagogo, pois assim os distúrbios de aprendizagem podem ser afastados o quanto antes da vida dessas crianças.

Na fase adulta e na adolescência aparecem sintomas como: dificuldade de prestar atenção, dificuldade de concentração, dificuldade de memorizar o conteúdo (o conteúdo não "entra" na cabeça), falta de organização, desanimo, dificuldade em estudar para o vestibular, dúvidas vocacionais, etc...